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Maria Capanema é homenageada pelo dia da mulher

Pioneiros ou pioneiras, segundo o dicionário Houaiss, são aqueles que “primeiro penetram ou colonizam uma região”. Em Unaí, a primeira faculdade teve sua implantação conduzida, entre outras pessoas, por uma mulher, a educadora e sócio-proprietária da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Unaí (Factu), Maria José Lucas, que, na noite do dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher – foi homenageada, entre outras 68 mulheres, em reunião solene, na Câmara Municipal de Unaí. De acordo com a Câmara, a homenagem busca “reconhecer e valorizar essas mulheres que prestam serviços ao município, de forma comprometida, ética e exclusiva em diversos setores, sendo exemplos a serem seguidos”, explicou o assessor de comunicação da Casa, no discurso de abertura da reunião.

 A IMPORTÂNCIA DA MULHER

Em entrevista exclusiva ao Jornal Visão Regional, minutos antes de ser homenageada, a educadora Maria Capanema, falou que se sentia bastante “feliz” e “maravilhada” com a homenagem, já que, isto, faz parte de um processo de valorização do gênero, que está acontecendo na maioria dos países. “Valorizar a mulher, fazer ela se sentir presente no contexto social, é importante para o seu próprio desenvolvimento enquanto mulher”, diz. Segundo a educadora, “em todos os aspectos, a presença da mulher é importante, é fundamental”.

 E contextualiza ao dizer que “com os avanços culturais, a mulher pode crescer e ter voz. No meu caso, nunca fui feminista, sempre achei que, a luta por melhores condições de vida, seja ela, econômica, social ou política, deve acontecer, não só, para as mulheres, mas também para os homens. Por isto, acho que a mulher tem um papel importante na sociedade, quando luta pelas causas de todos, pelas causas universais”, destacou Maria Capanema.

Segundo ela, também em concordância com o dia 8 de março, houve na Factu, uma comemoração ao dia da mulher, sendo que, na ocasião, várias atividades, envolvendo o tema, aconteceram na instituição, que contou com a presença de todas as mulheres que

prestam serviço na faculdade: “desde as mulheres da diretoria até as meninas que cuidam da limpeza, participaram”, comentou a educadora.

CULTURA

Em quase todas as culturas civilizadas, a mulher ocupa lugar de destaque, porque suas características, principalmente, a de procriar, sempre, a fez e fará, um ser único e imprescindível para o desenvolvimento da raça humana. Sendo assim, a comemoração internacional do Dia da Mulher, resgata a auto-estima do sexo feminino, que durante séculos foi escravizado pelo sexo oposto, os homens, na época em que reinava o machismo.

Maria Capanema, enquanto diretora e professora desde seus 13 anos de idade, quando ainda morava em Morada Nova (MG), sempre se fez presente na vida pública, segundo ela, por meio de seu trabalho. “Eu acho muito importante a mulher buscar pelo seu espaço. Eu sempre trabalhei, e nunca tive problema com isto, pelo contrário, me ajudou a ser quem eu sou”, comenta. Ela reforçou a tese, dizendo que se orgulha de ver mulheres ocupando cargos de comando, como é o caso da presidente Dilma Housseff e de “várias policiais”. “Quando se tem um dia que valoriza a mulher, possibilitamos as mesmas, o prazer da felicidade. E para se viver, seja aqui no Brasil ou em qualquer lugar do mundo, antes de tudo, é preciso estar feliz. A felicidade deixa a pessoa mais importante”, defende a educadora.

VIOLÊNCIA

Quando perguntada sobre a violência física vivida pelas mulheres, principalmente, a violência doméstica, que, muitas vezes, é causada pelo próprio companheiro – fato que gerou a criação da lei federal Maria da Penha – a educadora Maria Capanema é enfática. “A gente não passa pelas coisas que a gente não quer passar”. Segundo ela, a violência, em muitos casos, é cultural, pelo fato de que, muitas mulheres ainda aceitam essa situação perversa de viver sob agressões. “A mulher que se sentir a ameaçada precisa procurar seus direitos. Hoje, temos a delegacia da mulher, grupos de apoio, que pretende resguardar a dignidade do gênero”, explica.
Ela também comenta, que muitas mulheres – devido ao amor excessivo pelo marido ou pelo fato de ter medo de denunciá-los – muitas mulheres convivem anos com a presença da agressão física. “Muitas apanham até mesmo perto de seus filhos. O caso do goleiro Bruno, é um exemplo típico de que ainda, o machismo e a violência contra a mulher, existem”, observa Maria.

AGRADECIMENTO

Em agradecimento à Câmara, pelo fato de ter sido homenageada, Maria Capanema saudou a todas as mulheres do município de Unaí e região. Segundo ela, se fosse para dar um conselho a todas as mulheres do país, ela diria a elas para que “tenham mais paciência com seus filhos, não utilize de agressões físicas para educá-los, leiam, pois a leitura dá as pessoas, sejam elas, homens ou mulheres, um novo sentido na vida”, disse. E ainda, por fim, rematou ao dizer que “Se não fosse elas (as mulheres) muita coisa, em Unaí, ainda estaria por fazer”.

De acordo com a Câmara, a homenagem busca “reconhecer e valorizar essas mulheres que prestam serviços ao município, de forma comprometida, ética e exclusiva em diversos setores, sendo exemplos a serem seguidos”, explicou o assessor de comunicação da Casa, no discurso de abertura da reunião.

Dona Maria esteve acompanhada por seu esposo, sua filha e seu genro.

Fonte: Portal Unaí

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